As modelos Emily Ratajkowski, Stella Maxwell e Bella Hadid compartilham mais do que a profissão: ambas têm o abdômen superdefinido com um “vão” no meio.
A característica pode ser vista nas fotos de biquíni que as tops postam no Instagram e recebeu o nome de ab crack (fenda/vinco no abdômen, em tradução aproximada), ganhando adeptos e críticos.
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A moda não é novidade na rede social, que já popularizou termos como “thighbrow” (dobra que fica em cima das coxas quando a mulher se senta ajoelhada), “thigh gap” (vão entre as coxas) e a famosa “barriga negativa”. Também em momentos anteriores, virou obsessão remover as gordurinhas do púbis (Monte de Vênus volumoso) e ainda surgiram expressões como “virilha sarada”, quando Sabrina Sato desfilou magérrima no Carnaval 2014.
As fotos dos ab cracks das modelos recebem comentários de mulheres interessadas em buscar a característica através de exercícios ou dietas. Porém, assim como as tendências anteriores, esta gerou discussões sobre a obsessão em busca de um padrão de beleza inatingível.
Editor de saúde da revista Health, o médico Roshini Rajapaksa comentou o assunto, dizendo que conseguir um ab crack não é um objetivo realista ou saudável para a maioria das pessoas.
– Nem todo mundo consegue ter uma barriga de tanquinho ou um ab crack, não importa o quanto eles malhem ou o quão pouco comam. Normalmente, as pessoas que atingem esse objetivo são profissionais da área de fitness ou modelos que são pagas para ter uma aparência que não é natural – comentou Rajapaksa.
After @versace_official show?by my sweetest @elizabethsulcer ❤️
Uma foto publicada por Bella Hadid (@bellahadid) em